sábado, 28 de abril de 2018

Yo-Yo Intermittent Recovery Test Level 2

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Futebol: organização o caminho para o sucesso !

Planejamento.

Planejar: Decidir antecipadamente o que fazer, quando fazer e quem irá fazer, eliminando o vazio entre onde estamos e onde queremos chegar, adotando estratégias baseadas na análise de dados ja existentes.

Definir: Os planos, os metodos e as diretrizes.
Planos: conjunto de medidas ou providências a serem tomadas.
Metodos: caminho para chegar ao objetivo.
Diretrizes: conjunto de regras e procedimentos a serem seguidos.
O Objetivos: Metas a serem alcançadas nas dimensões de tempo (a curta, média ou longa distância), no espaço físico, na quantidade e na qualidade.

Planificação de treino: 
O Futebol Competitivo é um jogo com caracteristicas muitos especificas e especiais, que o transformam em um desporto cujo treino deve ser cuidadosamente programado e analisado. Existem uma série de etapas que um treinador deve percorrer para preparar a sua equipe para a competição da melhor forma possivel. Este artigo procura descrever as etapas, e evidenciar alguns aspectos que parecem pertinentes no contexto atual do treino desportivo e muito especificamente do treino em futebol. O respeito pela especificidade do jogo de futebol é fundamental em qualquer programação de treino em futebol. 

As etapas da planificação de treino: 
A planificação ou planejamento desportivo é um processo que analisa, define e sistematiza as diferentes operações inerentes á construção e desenvolvimento dos praticantes ou das equipes. Por outro lado, organiza essas operações em função das finalidades, objetivos e previsões (a curta, média ou longa distância), escolhendo – se as decisões que visem o máximo de eficiência e funcionalidade das mesmas. 

O planejamento deve "respeitar" algumas etapas e procedimentos tais como: 

1. Análise da situação: 
•Diagnóstico e •Prognóstico

2. Organização do processo de treino 
• Programação 

3. Execução do programa
•Treino 

4. Avaliação e controle do plano 
•Análise da situação

A análise da situação: 
A primeira etapa do planejamento, é consequentemente, uma das mais importantes, pois só através de um correcto e eficiente diagnóstico é que é possivel avançar de forma segura para os próximos passos. 

Assim para um correcto diagnóstico o treinador deve avaliar os seguintes aspectos: 

1. Caracteristicas dos jogadores 
•Quem são?; Como são?; Como estão? ; e Quantos são? 

2. Caracteristicas do nivel competitivo 
•Caracteristicas da modalidade 
•Caracteristicas do quadro competitivo 
•Caracteristicas dos adversários 
•Outras caracterizações 

3. Caracterização das condições de trabalho 
•Recursos materiais 
•Recursos humanos 
•Apoio logistico 
•Recursos económicos 
•Tempo de preparação 

A etapa seguinte passa pelo prognóstico, realizado de acordo com o que antes havia sido diagnosticado, e passa por duas etapas: 

1. Defenição de objetivos 
•Grandes metas 
•Objetivos intermédios 
•Hierarquização dos objetivos 

2. Definição dos principios orientadores do trabalho 
•Fundamentos teóricos nos aspectos técnico-tácticos, de formação, biológicos, psicológicos, etc. 

Organização do processo de treino: 


A programação do processo de treino poderá sub-dividir-se em 7 fases:

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Tactical Conditioning Exercise

Tactical Conditioning Game
Training session to passing technique and ball possession.
DESCRIPTION: MEDIUM SIZED GAME to Platform 4-3-3 or 4-3-4
A Team with 7 active players and more 3 support players: 7+3s v 7+3s
The aim of the game is that a team keeping possession ball to making a pass between them and also using the support players.
The team play against the opponent team that make the pressuring. They have to passing the ball to supports players that stay inside small target. 
A Team make a one Score, when the active players making a pass to support players and receive ball back. 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

TREINAMENTO FÍSICO NO FUTEBOL


A preparação física no futebol exerce função de extrema importância na dinâmica do jogo, que requer ações intensas e diferenciadas exigindo assim um bom planejamento para o desenvolvimento das mesmas. O  preparo físico dos atletas é um fator fundamental para o pleno desenvolvimento da técnica e da tática do futebol, bem como a prevenção de algumas lesões que podem ocorrer.

 A supervalorização da parte física do futebolista ganhou destaque mundial devido ao crescimento do calendário de competições, regionais, nacionais, continentais e intercontinentais.  Este calendário exige um bom preparo físico dos jogadores para suportar uma maratona intensa de jogos, exigindo um alto nível de rendimento físico, técnico e tático.   Os atletas estão próximo do limite de desempenho, o que pode acarretar em contusões musculares e ligamentares.

O treinamento de força vem sendo fator primordial e se destacando como um bom método de treinamento para abastecer todas estas valências exigidas durante uma partida de futebol.
Devido a este contexto organizacional do futebol, as manifestações de força explosiva e resistência de força são cada vez mais treinadas e perceptíveis durante uma partida, contribuindo de maneira efetiva para o desenvolvimento e manutenção de um nível melhor de capacidade de explosão e resistência muscular.

Estas manifestações de força são muito importantes durante uma partida, visto que, a “boa condição de força explosiva incide claramente na estrutura de rendimento no jogo e, especificamente, no nível dos músculos de membros inferiores, em virtude de permitir ao jogador realizar de forma dinâmica, rápida e eficaz as mais diversas ações do jogo”. (SILVA, 2001, p20)

Historicamente, o treinamento com pesos em sala de musculação no futebol não era bem visto e muitos mitos foram criados em torno desta prática. Preparadores físicos e técnicos temiam que este método de treinamento, que era conduzido de forma muito empírica e com métodos de cargas de treinamentos baseados nos que eram praticados pelos halterofilistas, deixariam os atletas muito fortes e por consequência os mesmos perderiam a sua mobilidade e habilidade.
Hoje os estudos científicos acerca da musculação estão evoluindo a cada dia, visto que, esse método de treinamento vem sendo o principal responsável pela prevenção de possíveis problemas musculares.


Novos programas e avaliações de treinamentos como o dinamômetro isocinético, utilizado para detectar se o atleta encontra-se com desequilíbrio muscular de membros inferiores, plataforma de força com suas variações de análise de saltos verticais como o squat jump e o contra movimento, foram surgindo através de pesquisas acadêmicas facilitando assim, o trabalho e os resultados esperados e desejados pelos preparadores físicos.

A utilização da musculação no que se refere à prevenção e recuperação de lesão obteve um salto qualitativo no meio do futebol.
O tema vem sendo motivo de pesquisas científicas e altos investimentos no desenvolvimento de metodologias novas de treinamento.
Algumas pesquisas relataram que “estudos internacionais reportaram gastos em torno de 20 milhões de dólares anuais com atletas profissionais de futebol, afastados devido a lesões decorrentes de sua prática” (FONSECA et al, 2007, p.143).
Isso é um prejuízo muito grande para os clubes de futebol, que pode se minimizado se investimentos forem feitos na prevenção destas lesões, e o treinamento de força pode ser uma das alternativas para reduzir estes gastos com atletas machucados.
Fonte - José Mario Pajolla Buck

http://ronaldocastrofutebol.blogspot.com.br/p/about-ronaldo-castro-profile.html

sábado, 14 de setembro de 2013

Fisiologia no futebol - abordagem básica

A fisiologia do esporte aplicada no futebol.

O futebol é um esporte caracterizado por atividades intermitentes. Ele exige grande demanda física, o que requer elevado grau de habilidade técnica, força, resitência, velocidade e agilidade. "Trata-se de um jogo com bastante trabalho anaeróbico seguido de exercícios contínuos de corrida." (RHOADS, 1986).
O consumo de grandes quantidades de substratos energéticos também é muito requerido nesse esporte que exige níveis altos de produção de energia aeróbia e anaeróbia.

Os estoques de fosfocreatina nas células musculares do tipo II fornecem a maior parte da energia necessária para exercícios de curta duração (até 10 segundos) e também quando há mudanças na intensidade do exercício que está sendo realizado. Consequentemente, quando esses exercícios são realizados com um pequeno intervalo de tempo entre eles, os estoques de creatina fosfato serão depletados, não havendo energia necessária para os exercícios seguintes, pois o tempo de recuperação é curto.

A ressíntese de fosfocreatina depende da disponibilidade do oxigênio durante a recuperação. Por isso, atletas com um alto VO2 terão maior capacidade de fornecimento de oxigênio para os músculos exercitados, tendo uma maior ressíntese de fosfocreatina no músculo durante o período de recuperação. Portanto, isso significa que em exercícios intermitentes, o indivíduo que tem um VO2 mais alto possui melhor desempenho, tendo um melhor aproveito.

Os carboidratos e os lipídios são os principais substratos usados no metabolismo oxidativo do músculo. Há uma mistura na utilização de carboidrato e lipídio durante o exercício determinada principalmente pela intensidade e duração do exercício.
Gráfico demonstrando a utilização da gordura de acordo com a intensidade do exercício.
 O fígado libera glicose suficiente para manter e, até mesmo, elevar a glicose sanguínea durante o jogo. 
Por isso, os estoques de glicogênio, tanto muscular quanto hepático, são importantes para o desempenho no futebol.

Aos poucos, esse substrato vai chegando à depleção. No segundo tempo de um jogo, por exemplo, a concentração é bem menor, fazendo com que o atleta diminua sua capacidade de corrida e força, reduzindo sua eficiência na partida.


Quanto aos lipídios, seu principal componente é o ácido graxo livre. Sua utilização para oxidação é maior durante exercícios de intensidade de baixa a moderada. Quando o exercício é prolongado, a lipólise ocorre em intensidades altas.


A concentração de ácido graxo livre no sangue aumenta durante uma partida de futebol, principalmente na segunda etapa do jogo.


Estudos indicam que a proteína contribui com menos de 10% da produção de energia no futebol. Sendo assim, os aminoácidos são considerados fonte auxiliar de combustível. "Além disso, a oxidação de aminoácidos é inversamente proporcional à disponibilidade de glicogênio muscular." (LEMON, 1994).



Utilização de gorduras e glicoses de acordo com a intensidade do exercício.
Tanto os exercícios contínuos, quanto os intermitentes, são usados no treinamento do futebol a fim de facilitar as adaptações fisiológicas para melhorar o desempenho. "Os exercícios intermitentes podem acarretar maior demanda no sistema cardiovascular do que exercícios contínuos quando realizados em uma mesma intensidade." (DRUST, 2000).

As demandas fisiológicas de cada jogador dependem muito de sua função em campo. Por exemplo, um meio-campista requer maior trabalho aeróbio do que outras posições, já que este faz a ligação entre a defesa e o ataque, necessitando assim, de uma maior potência aeróbia.


A alta potência aeróbia e uma porcentagem elevada de oxigênio no limiar anaeróbio em futebolistas são alguns fatores considerados preditores de boa capacidade do organismo para tolerar a longa duração do jogo. Dessa maneira, o jogador tem uma maior eficiência de movimento, sem se cansar rapidamente, pois seus músculos estarão mais bem capacitados para captar e utilizar maior volume de oxigênio e, consequentemente, maior produção de energia durante a partida, com maiores estoques de glicogênio muscular. (GUERRA; BARROS; 2004, p. 4)


O sistema aeróbio é a principal fonte de geração de energia durante um jogo de futebol. E o consumo máximo de oxigênio (VO2max) tem por definição ser o volume máximo de oxigênio que pode ser transportado e utilizado para o metabolismo aeróbio. "A capacidade aeróbia expressa a habilidade de se manter um exercício durante um período e é sinônimo de endurance." (REILLY, 2000). 


Com a redução dos estoques de glicogênio muscular, parte do substrato energético vem do metabolismo dos lipídios. Jogadores com melhor capacidade aeróbia tendem a poupar o glicogênio muscular durante exercícios de intensidade moderada para utilizá-lo em momentos finais, mais decisivos do jogo. Esse efeito poupador de glicogênio permitirá ao jogador correr distâncias maiores sob uma intensidade maior antes da diminuição dos estoques de glicogênio. (WISLOFF, 1998).


Chegando ao limiar anaeróbio, definimo-nos como sendo a intensidade do exercício que antecede um aumento súbito do lactato no sangue.


Um limiar anaeróbio elevado, isto é, uma fração elevada do VO2max sem que ocorra acúmulo demais de ácido láctico no sangue, tem grandes implicações funcionais. Isso significa que o atleta está mais bem preparado para realizar atividades de maior intensidade por períodos de tempo mais prolongados.


Essa potência ajuda na rapidez do jogador que pode ser decisiva em jogos. Principalmente para os goleiros e laterais que precisam de energia de alta intensidade em alguns momentos do jogo onde o exercício se torna intenso. Como, por exemplo, em uma defesa de uma bola rápida e forte, ou em um sprint de um lateral desde sua área até a área do time adversário.


A concentração do lactato é um indicador de produção de energia anaeróbia. Sua concentração no sangue é menor no segundo tempo do que no primeiro, já que se diminui a frequência e duração de exercícios de alta intensidade. Mas isso nem sempre é regra, uma vez que depende muito do tipo de jogo, motivação do jogador, táticas e estratégias, ou até placar do jogo.


Isabela Guerra e Turibio Leite de Barros afirmam no livro Ciência do Futebol (2004) que o futebol moderno exige um jogador forte, rápido, capaz de vencer resistências, suportar cargas intensas e, ao mesmo tempo, ter pouca fadiga durante o jogo. Logo, o atleta precisa manter força, velocidade, resistência e flexibilidade de forma conjunta.


A composição corporal é um fator muito importante no condicionamento de um jogador a ser analisada caso a caso. A gordura corporal atua como peso morto em atividades em que a massa corporal é levantada várias vezes contra a ação da gravidade. O jogador de futebol profissional tem em média 1,79 de altura, pesa 76 quilos, tem de 25 a 27 anos e percorre em média 10,8 quilômetros durante o jogo. Andam a maior parte do tempo de partida (40,4%), correm em baixa intensidade em 35% do tempo, ficam parados em 17,1%, e correm em alta intensidade em 8,1% do jogo. 

BOLEIROS SOB MEDIDA - Turibio Leite
Anexo: O estudo realizado em quatro partidas do time paranaense mostram alguns dados interessantes, que foram publicados em um artigo pela equipe do professor Sérgio Cunha. A queda de produção dos jogadores do primeiro para o segundo tempo chega a ser de 7% - e já é percebida a partir de oito minutos após o intervalo.
E foram os laterais os que mais se movimentaram: 10.642m por jogo. Em seguida, vieram os meias (10.598m) e os volantes (10.476m). Num nível abaixo, apareceram os atacantes (9.612m) e os zagueiros (9.029m).  
A maior parte da distância percorrida em campo pelos jogadores se deu numa velocidade baixa - andando ou em ritmo de jogging. Foram 5.537m de um total de 10.012m (55%). A velocidade máxima (ou seja, os sprints) representa apenas 4%. Confira abaixo a estatística, que levou em consideração 55 atletas que disputaram os 90 minutos.  

Distâncias percorridas pelos jogadores em uma partida: (em metros) 
A tabela mostra a distância percorrida pelos jogadores em cada faixa de velocidade, de V1 a V5
Anexo: Goleiros percorrem em média 4.000 metros por partida